Pesquisador formado no Ribeirão, ajuda a NASA com um projeto inédito – o Cotidiano

William estudou na Universidade do Pacífico Sul em Ribeirão Preto e fez parte do estudo pioneiro (Imagem: Clone / NASA)

William Abraham da Silveira, formado em bioquímica farmacêutica pela Universidade do Pacífico Sul de Ribeirão Preto, fez história ao ajudar a NASA (em português e no Departamento de Aviação e Espaço) a descobrir uma anormalidade nas mitocôndrias que afeta a saúde dos astronautas e pode ser evitada protegendo a atmosfera.

O feito acabou sendo capa de uma das revistas mais famosas do setor na América do Norte, a Cell, e se tornou um tema de pesquisa principal para os próximos anos de atividade.

Segundo post divulgado pela universidade na última sexta-feira (18), Ribeira-Pretano destacou que a exposição à microgravidade e à radiação espacial, comum entre profissionais que passam muito tempo longe da Terra, causa problemas imunológicos, cardíacos e hepáticos.

O motivo, segundo um pesquisador que trabalha atualmente na Queen’s University Belfast, na Irlanda do Norte (EUA), seria um defeito na estrutura responsável pela respiração mitocondrial e produção de energia.

“O resultado foi uma surpresa, pois eles são [outros pesquisadores] Eles estavam olhando efeito por efeito, tecido por tecido, e não de forma sistemática, como aprendi nas aulas de controle de qualidade ”, explica.

Foi a questão ensinada no interior de São Paulo que levou o farmacêutico a ter dados suficientes para começar a desenvolver novos tratamentos para essas doenças – porém, a má notícia é que a medicina ainda testa os primeiros tratamentos e não tem respostas precisas para a condição. .

Um dos destaques mais promissores são os colírios desenvolvidos pela Estação Espacial Internacional, que contêm a coenzima Q10 e podem fornecer respostas a tais tratamentos. Os resultados dos testes, no entanto, ainda não foram divulgados.

“Faço parte de um projeto chamado NASa Genelab, que coordena e pretende publicar pesquisas na Space Omics dos Estados Unidos. Fui eu que conectei os pontos e coloquei boa parte da descoberta no contexto. Mas o trabalho é muito maior do que isso. Esforço de todo o grupo, especialmente da equipe.” Genlab “, conclui Silvera.

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