Paulo Figueiredo: Hackear as invasões do FBI e da NASA mostra que a urna eletrônica não é infalível

O questionamento do presidente Jair Bolsonaro sobre a segurança da votação por meio de urna eleitoral eletrônica foi o tema do programa 3 em 1 de segunda-feira

CONTEÚDO JONNE RORIZ / ESTADOBolsonaro voltou a criticar as urnas eletrônicas após a votação de domingo

O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender o voto impresso e a criticar as urnas eletrônicas no domingo, 29, após votar em Marcelo Crivella (republicano) para prefeito do Rio de Janeiro. Citando o processo de pirataria no primeiro turno – que não afetou as pesquisas de opinião por não estar conectado à Internet -, ele ressaltou que “o voto impresso é necessário e as reclamações são muitas”. Em resposta, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, afirmou que ainda não há evidências da qualidade da apuração eletrônica. O tópico foi um tópico de discussão entre os comentaristas do programa 3 em 1. Todos jovensEsta segunda-feira, 30.

Paulo Figueiredo Filho afirmou que o questionamento do Bolsonaro também está sendo reproduzido por outras pessoas da sociedade e que o questionamento das pesquisas é correto. Temos uma urna eletrônica impecável? Como é isso? O FBI, o Pentágono e a NASA são hackeados de tempos em tempos, e todo mundo já foi hackeado, mas a urna eletrônica é o único sistema infalível no mundo? Segundo ele, a “elite burocrática” formada por poucas pessoas tem acesso à contagem de votos que dizem quem é o vencedor nas eleições do país e mencionam uma iniciativa popular que introduziu a lei do voto impresso, sistema que combina votação eletrônica com votação em papel e permitirá o escrutínio em caso de dúvida. , Que foi anulado pelo STF por invadir a privacidade do eleitor.

Josias de Souza lembrou que as pesquisas acontecem no Brasil há mais de duas décadas e disse acreditar que, quando alguém faz uma denúncia tão grave, deve apontar evidências que justifiquem uma investigação. Indicou que o próprio Ministro Barroso se ofereceu ao presidente para analisar as alegadas provas recolhidas desde março. Ele disse: “Ou as evidências que ele diz possuir irão emergir ou ele continuará a aparecer como uma figura irresponsável em busca de um conflito anterior até o fracasso final que pode ter nas eleições de 2022”. O último político a suspeitar da eleição foi Isio Neves, do PSD, observou ele, em 2014.

No momento do interrogatório do PSD, nenhuma fraude foi encontrada pelos inspetores tucanos. Ele diz que é um grito popular para esta avó. Nunca vi ninguém nas ruas liderando ali por meio da votação impressa. O que está na rua hoje são desempregados à procura de trabalho. Em resposta a Paulo Figueiredo, ele observou que as pesquisas de opinião não foram hackeadas no Brasil e indicou que “os ouvintes não podem ser enganados sobre isso.” Devido a problemas técnicos, o comentarista Theis Oyama não pôde participar da discussão deste tópico.

Confira este programa 3 em 1 na segunda-feira, dia 30, na íntegra:

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