Paolo Oliveira, pai de Miguel Oliveira, conversou com O GAME e revelou alguns traços da personalidade do atleta do momento
Lembre-se dos dias de vitória no Algarve. A família sofreu tanto?
No Algarve era muito calmo. Houve uma boa vontade, que incluiu não estressar o Miguel e o facto de me aperceber que estava muito calmo e relaxado. Claro, sempre há um pouco de ansiedade, especialmente quando ele está sentado na bicicleta.
Mas era uma preocupação diferente, porque estava em Portugal?
– Foi a ansiedade de sempre, na quinta volta houve calafrios nos freios, mas depois percebi que ele estava aliviado do que estava fazendo foi um suspiro de alívio. Nas últimas três voltas foi tudo pensar e “exigir” carregar os pneus e conseguir esta grande vitória.
Foi a primeira vez que todos eles foram embora?
Ainda não. Frequentemente acompanhamos Miguel em muitas corridas. Oriente Médio, Japão …
Como essa vitória pode ser repetida com assentos completos?
– Com os assentos ocupados? Será a coisa mais contundente que poderá ter em Portugal nos últimos anos. Se não houvesse uma final europeia ou uma Copa do Mundo, seria muito mais devastador. Serão 50 mil torcedores no estádio e 100 ou 120 mil em Portimão. Será meu grande orgulho.
Miguel te fez chorar?
-Choro? Eu penso que não. Eu não choro muito. Mas o Miguel realmente me emocionou, estou tão emocionada com tantas coisas.