Mudanças na privacidade da Apple e coleta de dados com a atualização do iOS 14 atingiram fortemente o Facebook nos últimos dias. Os desenvolvedores de aplicativos de sistema da empresa esperam que os usuários busquem permissão para usar os dados para rastrear suas atividades e personalizar os anúncios do próximo ano. Na quarta-feira (16), Mark Zuckerberg lançou um ataque à Apple com anúncios de página inteira nos principais jornais norte-americanos como New York Times, The Wall Street Journal e The Washington Post.
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A ação do Facebook continua quinta-feira (17) com a campanha “Apple vs. Internet Grátis”, que afirma que a política da nova empresa tornará a Internet “mais cara” do que muitos serviços online. Gratuito devido à exibição do anúncio. Assim, no Facebook, os anúncios personalizados não são tão eficazes quanto os anúncios normais.
Facebook ataca a Apple por atualizar o iOS 14 com anúncios de página inteira em jornais impressos nos EUA – Foto: Louisiana Maline / TechTudo
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Espera-se que a Apple introduza novos recursos em suas políticas de privacidade de aplicativos no próximo ano, que exigem maior transparência no rastreamento de informações e coleta de dados do usuário para exibir anúncios personalizados. Esse recurso deve ser lançado este ano, mas a Apple optou por estender a atualização para dar aos desenvolvedores mais tempo para atender às novas demandas da empresa.
Zuckerberg criticou a obrigação da empresa de pedir explicitamente aos consumidores autoridade para rastrear suas atividades, e disse que os novos regulamentos da Apple prejudicariam as pequenas empresas que usam as plataformas do Facebook para anunciar seus produtos e serviços. Uma pesquisa encomendada por uma rede social sugere uma redução de 60% no número de vendas quando a publicidade não é direcionada. De acordo com o Facebook, a Apple elimina a concorrência ao focar na coleta de dados do usuário, com o usuário decidindo se a rede social pode ou não usar suas informações.
Na prática, a nova Política de Privacidade não impede o Facebook – ou qualquer outra organização – de coletar dados ou rastrear usuários, mas novas funções de transparência exigem que os aplicativos divulguem essas informações na App Store e exigem permissão do usuário para acessar algumas delas. Craig Federigi, o engenheiro-chefe de software da empresa, disse ao The Telegraph que os aplicativos que não cumprem as diretrizes de privacidade podem ser banidos da loja online e que “as pessoas entendem que devem seguir as regras da App Store”. .
O WhatsApp, outro produto do Facebook, também criticou as mudanças de segurança da Apple. Na semana passada, o Messenger consultou a nova função do iOS, que informa à loja de aplicativos quais informações o aplicativo precisa baixar. Esse recurso veio com o lançamento do iOS 14.3 na última segunda-feira (14) e gerou polêmica para o WhatsApp, pois novos requisitos não se aplicam aos aplicativos próprios da Apple, além do fato de os rótulos não serem suficientes para justificar a coleta de dados do aplicativo. Em resposta, a Apple disse que seus aplicativos também seguiriam medidas de privacidade assim que a nova política entrar em vigor.
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