EUA e Rússia mantêm diálogo sobre a Ucrânia e segurança em 10 de janeiro

Países que estão tensos desde abril por conta da concentração de tropas de Putin na fronteira, farão encontro bilateral.

EFE / EPA / DENIS BALIBOUSE / PISCINAPutin e Biden vão discutir a situação na Ucrânia

Você é Estado unido está dentro Rússia Um porta-voz da segurança nacional disse à Agence France-Presse na segunda-feira, 10 de janeiro, sobre o controle de armas nucleares e as tensões com a Ucrânia. “Os Estados Unidos esperam se comprometer com um diálogo com a Ucrânia. Rússia”, disse um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional. Um encontro entre a Rússia e a OTAN poderá ocorrer em 12 de janeiro, seguido em 13 de janeiro por um encontro entre a Rússia e a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), da qual os Estados Unidos também fazem parte. “A Rússia pode colocar suas preocupações sobre a mesa e nós podemos colocar nossas preocupações, especialmente no que diz respeito às atividades russas”, disse ele. A reunião bilateral acontecerá em 10 de janeiro como parte do Diálogo Estratégico de Segurança lançado pelos presidentes Joe Biden e Vladimir Putin durante sua cúpula em Genebra em junho passado.

Embora esse formato tenha como objetivo principal a renegociação dos tratados de limitação de armas nucleares do pós-Guerra Fria, as discussões também giram em torno da situação na fronteira entre a Rússia e a Ucrânia, para onde Moscou enviou dezenas de milhares de soldados, disse um alto funcionário do governo dos Estados Unidos. Ele pediu para não ser identificado. As reuniões com a OTAN e a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa incidirão sobre a questão da Ucrânia. Em 17 de dezembro, a Rússia revelou duas propostas de tratado para reduzir radicalmente a influência dos EUA e da OTAN perto de suas fronteiras. Os documentos foram publicados em meio à tensão entre a Rússia e o Ocidente ao longo da fronteira com a Ucrânia, com americanos e europeus acusando Moscou de preparar um ataque militar.

Os dois textos apresentados – um relativo à OTAN e outro aos Estados Unidos – têm como objetivo impedir a expansão da OTAN para o leste e o estabelecimento de bases militares norte-americanas em países da ex-União Soviética. E na quinta-feira, a União Europeia e a OTAN mais uma vez mostraram seu apoio à Ucrânia. Há sete anos, a Otan denuncia sistematicamente a anexação da península ucraniana da Crimeia pela Rússia e exige respeito pela soberania territorial da Ucrânia, que foi minada pelo conflito com separatistas pró-russos no leste do país desde 2014. Tanto a Rússia quanto os países ocidentais acusam de provocação e aumentar suas capacidades militares em suas fronteiras comuns.

* Com informações da Agence France-Presse

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