Disney +: o serviço de streaming deve crescer meteoricamente em um ano fora do mercado (Igor Golovniov / SOPA Images / LightRocket via Getty Images / Getty Images)
uma Disney + Chegou ao mercado oito anos depois em comparação com a Netflix, lançada em 2011. No entanto, a empresa já tem hoje. 73,7 milhões de assinantes globalmente, apenas um ano após seu lançamento. De 3 de agosto para o final de outubro o salto foi significativo: 21,8%. O Disney + conquistou assinantes quatro vezes mais rápido que o Netflix, que registrou apenas 74,7 milhões de assinaturas no quarto trimestre de 2015, quatro anos depois de entrar no mercado de streaming.
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Disney + busca se diferenciar no contestado mercado de transmissão global com conteúdo original de Star Wars e os Vingadores, duas franquias de filmes de sucesso. A Disney detém os direitos de séries e filmes de estúdios de interesse comercial significativo, como Marvel, Lucasfilm, Fox e Pixar. Por outro lado, a Netflix se esforçou para se tornar um verdadeiro produtor de conteúdo digital. Globalmente, a empresa tem mais de 1.000 produções originais, enquanto a Disney + tem cerca de 30.
Mas como a Disney + cresceu tão rápido?
Um dos motivos é o conteúdo original. Em julho, o musical “Hamilton” se tornou uma febre Disney. Segundo dados da Antenna Consulting, ela foi responsável por um aumento de 7,4 vezes nas assinaturas de transmissão nos quatro fins de semana de junho. A empresa de consultoria Apptopia também relata que o número de downloads do aplicativo Disney + aumentou 74% entre sexta e domingo desde o lançamento, que ocorreu em 3 de julho. O musical é apontado como uma das razões para o crescimento explosivo das transmissões da Disney em 2020 – e se há uma empresa conhecida por fazer musicais, essa empresa é a Disney.
O início da pandemia também ajudou a acelerar o Disney +. No final de semana de 20 de março, início da nova quarentena de coronavírus em vários países, a Antena registrou um aumento de 212% nas assinaturas do serviço, um crescimento maior do que todos os concorrentes no período.
O desafio Disney + para conquistar a assinatura do brasileiro não seria dos mais fáceis. Apesar da força da marca no país e da oferta de filmes e séries para crianças e adultos, a empresa terá que enfrentar o Netflix existente e vai disputar também com a Globoplay a estação de streaming mais utilizada do país. Mas, ao invés de travar uma batalha frontal, a empresa optou por se aliar ao atendimento à maior emissora de televisão do país – pelo menos na fase de lançamento do concorrente no mercado nacional.
E na guerra de preços, o Amazon Prime Video vence. Custa R $ 9,90 no Brasil e dá acesso a uma série de serviços digitais, como Prime Music, Prime Reading e frete grátis no e-commerce da Amazon.
Agora, além do preço, é hora dos serviços de streaming mostrarem ao público a qualidade de seus produtos originais. O custo das assinaturas básicas para cada serviço é atualmente de pelo menos 135 riais por mês.
Quanto custa para assinar o serviço de transmissão?