(Foto: Propaganda / Jose Damasena)
O Paraná, especializado em exames laboratoriais, está lançando aparelhos para saúde da Hi Technologies, produzindo um lote de exames para diagnosticar o coronavírus, que tem crescido rapidamente no país devido ao aumento da demanda por prevenção e detecção de doenças.
Segundo Marcus Figueroa, cofundador e presidente da empresa, o teste foi confirmado há poucos dias e o primeiro lote chegará a alguns clientes na próxima semana, depois a partir de abril para farmácias e hospitais das cidades mais populosas do país.
O procedimento do teste é feito à distância, a amostra de sangue é coletada em uma cápsula e introduzida nos fatores em um dispositivo portátil. O resultado é imediatamente transmitido para um laboratório físico, onde os dados são processados usando algoritmos antes da emissão de um relatório. A empresa disse que o resultado seria de até 15 minutos a um custo de 130 rees.
Segundo Figueroa, a abordagem está em linha com os testes rápidos anunciados na China há um mês, quando a doença apareceu no início deste ano. O nível estimado de precisão do teste hi é de 93% a 98%.
Ao contrário de alguns dos sistemas usados até agora para detectar a doença no país antes que uma pessoa apresente os sintomas da doença, a tecnologia da hi é nos casos em que a pessoa apresenta sintomas do coronavírus há pelo menos três dias.
A detecção é feita por um anticorpo produzido individualmente, não por Kovid-19.
Além de startups, hospitais e outras empresas brasileiras de diagnóstico médico estão desenvolvendo seus próprios métodos de teste para coronavírus. As empresas de diagnósticos médicos Fleury, Dasa e Hermes Pardi realizam exames desde fevereiro.
Segundo Figueroa, esses recursos de diversos órgãos de saúde devem estar disponíveis no mercado nas próximas semanas, já que o número de casos da doença no país vai aumentar rapidamente, aumentando a demanda por exames em ambientes diferentes dos hospitais públicos.
Até esta quinta-feira, sete mortes relacionadas ao coronavírus foram registradas no Brasil, cinco em São Paulo e duas no Rio de Janeiro.
De acordo com Figueroa, embora a expectativa seja de que a demanda cresça de forma semelhante ao número de casos confirmados, o volume de exames aumentará conforme o planejado.
“A produtividade não é o maior desafio, mas não posso colocar 1 milhão de testes no mercado porque é contagiosa, tem que ter vida curta”, disse o executivo. “Estamos recebendo pedidos agora.”
Criada em 2017, a Hi HealthTech é considerada a plataforma de tecnologia de serviços de saúde. A empresa disse que já está trabalhando com redes de farmácias como P&D, Peg Menos e Panwell para diagnosticar doenças como AIDS, Zika, Chikungunya, Dengue, Hepatite e Diabetes com seu sistema de laboratório portátil.
A startup conta com uma equipe de 125 pessoas, incluindo farmacêuticos e engenheiros médicos, parte da equipe que dirige o Global Epidemic News, que acaba desenvolvendo testes para identificá-los.
Os parceiros da empresa incluem Positivevo Technology and Venture Capital Monacies e Qualcomm Ventures.